Hoje estamos trazendo uma matéria super bem feita e completa do Felipe Amorin, Uol, Brasília, que saiu no final do ano passado, mas eu queria muito que nossos leitores do Marketing Político Digital, que por algum motivo não tiveram a oportunidade de ler, que possam ler aqui por nosso canal, numa segunda oportunidade.
Essa matéria fala sobre pontos básicos das mudanças que eu queria ressaltar 3: O fim de doações de empresas, a liberação da pré-campanha e o fim de faixas e cavaletes na rua. Esses 3 fatos mudam bastante o jogo da campanha eleitoral.
Dificuldades por um lado, oportunidades por outro. Vamos a matéria:
Sem doação de empresa e campanha menor: veja novas regras das eleições 2016
As eleições para prefeito e vereador nos cinco mil municípios brasileiros no próximo ano serão realizadas sob novas regras que têm o potencial de alterar a cara da disputa.
A principal delas é a proibição de que empresas façam doações aos candidatos. Mas também há alterações na duração da campanha, que ficou menor, e na propaganda de TV, que ganha mais inserções ao longo da programação e reduz o tamanho dos blocos do horário eleitoral gratuito.
Está também será a primeira campanha sem o uso de cavaletes, bonecos e faixas nas vias públicas, que estão proibidos. Mas a pré-campanha foi liberada, e políticos poderão se apresentar como futuros candidatos, discutir propostas e realizar prévias partidárias sem o risco de serem enquadrados no delito de campanha antecipada, desde que não haja pedido explícito de votos.
A maioria das mudanças foi aprovada pelo Congresso no início de setembro e sancionadas, com vetos, pela presidente Dilma Rousseff (PT) na última terça-feira (29). As regras eleitorais devem ser aprovadas ao menos um ano antes da votação, prazo que foi encerrado na sexta-feira (2).
Veja abaixo os principais pontos da reforma eleitoral.
Fim de doações de empresas a campanhas

Campanha fica mais curta, mas TV terá mais inserções

Pré-campanha está liberada

Troca partidária permitida até seis meses da eleição

Fim dos cavaletes e faixas nas ruas

Limite para se eleger com votos do partido e para participar de debates