É impressionante o desempenho digital do atual presidente norte americano na sua primeira campanha majoritária, pode-se ver que ele correu solto por não ter uma concorrência digital ao seu nível, pois sua vantagem era clara.
Sabemos que as redes sociais serão atores importantes nas próximas eleições, mas, é preciso compreender como elas participarão do jogo. Esse é um debate que está apenas começando e manteremos aqui por sua relevância. Ver como se usa a web para potencializar suas estratégias de comunicação e marketing. Com usar o Twitter, o Facebook, o Youtube, o Linkedin, além de blogs e outros métodos adicionais funciona muito para uma visão mais completa do contexto.
Nas eleições presidenciais dos EUA de 2008 (depois falaremos de 2012, a reeleição), quando o senador do Partido Democrata Barak Obama tornou-se presidente, os números digitais já revelavam muitas tendências.
Enquanto Obama foi mencionado em torno de 500 milhões de posts em blogs, seu oponente, o senador republicano John McCain, variava perto de 150 milhões menções. Na rede social MySpace Obama ostentava mais ou menos 850 milhões, McCain estava em 219 milhões. No dia da eleição, Obama ganhou mais 10.000 novos amigos, contra 964 de McCain.
No Twitter os números de Obama foram menores, ele registrou 118 mil seguidores, McCain estava bem mais modesto, com quase 5 mil no total, ou seja, número próximo das adesões dos dois últimos dias da campanha democrata, 3 mil seguidores. No Facebook, Obama tripudiou com 3 milhões de amigos, contra as 600 mil adesões ao democrata.
No Youtube Obama lançou 1.792 vídeos, versus 392 de McCain. A diferença de assinantes foi de 403% e 905% de visualizações. Os emails enviados pela plataforma política de apoio ao democrata atingiram a marca de um bilhão, com sete mil mensagens.
Assim, acreditamos que o marketing tradicional até aparece na paisagem offline, mas, o marketing político digital é um vulcão que entra em erupção nas urnas e sua leitura é de inteligência e inovação, e quem não se der conta disso logo estará se despedindo de qualquer pretensão política.
Referência:
The Irish Political Election, Obama and Digital Marketing