A guerra nas redes sociais ainda não arrefeceu com o fim das disputas eleitorais, ataques aos nordestinos e nortistas, apologia ao separatismo, e muitas outras agressões estão sendo postadas nas últimas horas. Não está muito bom o nível do relacionamento. No perfil de um funcionário da TAM, Paulo Fernando Góes apareceram ofensas aos nordestinos. Mas, ainda assim ele afirmava ser de Salvador e morar no Rio de Janeiro. Dizia que a região só tinha gente “suja e burra”, “gentalha, mal educada”, o que explicava a votação pesada na Presidente Dilma Roussef. Post já excluído. Mas, num post mais recente ele explica o que aconteceu:
“COMUNICADO
Amigos, acordei agora há pouco e vi que vários posts e comentários ofensivos foram publicados na minha página em meu nome. Fotos e mensagens de pedofilia, homofobia, nazismo, xenofobia e afins. Fiz as denúncias pelas imagens fortes e já excluí tudo. Não sei se me hackearam aleatoriamente ou se foi alguém com a intenção de me prejudicar pessoalmente, por conta de desavenças políticas. Acredito na 2a opção. Seja como for, quem me conhece pessoalmente sabe que eu sou gay e nordestino, o que já me isenta de muitos preconceitos. Obrigado aos amigos que me ligaram até me acordar pra me avisar do ocorrido!! Beijos em todos!!!”
É muito importante que a “trolagem”, como é chamado o comportamento agressivo nas redes sociais, fique apenas na discussão. A famosa frase o “Brasil não conhece o Brasil” pode ter uma grande contribuição pelo relacionamento das pessoas nessas plataformas. É compreensível que as mídias sociais são contatos para serem aprofundados em outros canais, mas, está assim configurando uma poderosa teia que se retroalimenta, a uma velocidade impensável há pouco tempo atrás. A grande imprensa tradicional está correndo para atrair a atenção das pessoas, pois seu antigo público tem lhe dado as costas, isso está sendo um movimento muito rápido, como tudo sido.