Os orçamentos digitais serão maiores, e consultores digitais irão desempenhar um papel significativo na elaboração da estratégia global da comunicação de campanha.
Aqueles líderes que desejam conduzir suas cidades no cargo de prefeito devem se preparar desde já para 2016. O marketing político digital brasileiro deverá ter mais um momento de teste. Considerando 2014, é desejável que o trabalho seja mais criativo, ético e sensível. Da mesma forma que uma campanha física precisa de planejamento prévio, em se tratando de marketing político na web a coisa também tem de ter planejamento estratégico antecipado. Contudo, poucos candidatos usaram todo o potencial que a rede possui, limitaram-se apenas a reproduzir as peças da campanha tradicional, o que acaba não engajando o eleitor, nem produzindo a repercussão desejada das propostas.
Por outro lado, em termos de ações políticas na web, as últimas eleições teve momentos com muita tecnologia, mas em termos de marketing político digital houve poucas ações de destaque. Mas, sobretudo, o traço feio da campanha de 2014 fica sendo o fato de que nenhuma discussão fundamental de interesse institucional foi conduzida com competência, o que revela um grande descaso do político brasileiro com o eleitor.
O impacto da intensidade das mídias sociais nas estratégias de campanha por si só já causa uma convulsão institucional, em tempos de comunicação de transição. É fundamental haver informações online de contato para candidatos que irão concorrer a um cargo, atualizadas mensalmente ou semanalmente, com links do Facebook , Instagram, YouTube e Twitter. Já é unanimidade, a atividade de rede social é o novo termômetro de uma campanha eleitoral. Quem interpreta de perto essas comunicações, com o conhecimento das ferramentas, domina conversas online.
Estratégias legitimam novas formas de competir, e só através conhecimento e aprendizagem fornece aos gestores um conjunto mais diversificado de ferramentas com o qual ele poderá fazer as suas escolhas fatais. É essencial que a equipe do candidato saiba acompanhar o cenário político a partir da web, monitorando frases-chave relacionadas com a eleição. Essa equipe deverá elaborar conteúdos para blogs, notícias, especialmente para mídias sociais. Isso é especialmente válido para as hashtags do Twitter, pois a medida de vezes que um comentário online foi exibido, embora não necessariamente visto, representa o alcance total de uma determinada mensagem.
Candidato a prefeito, prepare-se para as questões dos eleitores. Eles provavelmente vão aparecer para votar, mas irão discutir as demandas prioritárias da cidade, uma vez que as redes sociais lhes põem na praça o tempo todo. Melhor conhecer como vai o sentimento online. Então, o que podemos aprender com a análise das conversas online nas primeiras semanas da campanha? Em primeiro lugar, crise de segurança, de abastecimento, emprego serviços públicos, inundações, etc. Irão aparecer ativistas demonizando adversários credíveis, trazendo armadilhas fantásticas para qualquer um. Tudo isso pode estar em um único dia de conversas de mídia social de um candidato.
Bons consultores têm alguma capacidade de prever o futuro. Isso pode ser capital para produzir mudança de posição de um candidato e estar em sintonia com as tendências sociais, ou investir no início de um programa digital robusto. O digital vai continuar a crescer. Segmentação e aplicativos online se tornarão cada vez mais importantes. A pesquisa de opinião tradicional será cada vez mais ineficiente e o número de urnas imprecisas vai continuar a aumentar. Campanhas já estão começando a ver a necessidade de colaborar mais cedo e mais vezes entre comunicação tradicional, publicidade e digital. O resultado é melhor direcionado, com mensagens estratégicas e autênticas em todas as mídias, permitindo aos candidatos ganhar melhor a confiança dos eleitores individualmente.
Haverá uma demanda crescente por resultados persuasivos mais mensuráveis de publicidade online. Anúncios de TV poderão baratear os custos em muitos mercados secundários, devido a fatores econômicos e aumento no uso de digital. Em uma corrida local, a campanha será veiculada totalmente ao digital e poderá facilmente bater uma campanha mais tradicional. Estamos vendo os últimos ciclos de grandes campanhas com notícias e cartazes com impressão. O aumento da concorrência vai levar a uma reestruturação do mercado de consultores digitais em 2016. Serão eles meros pasquinzeiros de blogs auxiliares, contratadores de robôs para fraudar audiência? Ou vão ser verdadeiros consultores de mídia, estrategistas de campanha? Outro grande dado é que a partir de quanto cresça o orçamento, as habilidades e experiências necessárias em campanhas terão que fazer frente a isso. 2015 será um ano de construção séria para quem mantém os olhos em 2016 e além.
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