A pequena Estônia, um dos menores países do norte da Europa, adota profundas mudanças tecnológicas e pode servir de modelo de como seria um país completamente movido pela tecnologia no século XXI.
Os dados são impressionantes. 98% das transações bancárias são realizadas online. O celular assume a função de cartão crédito e as agências estão desaparecendo do país. Além disso, 99% do país tem acesso a internet. A República da Estônia é um país do Mar Báltico, com 1,3 milhão de habitantes, 5.227 quilômetros quadrados e um alto padrão de vida, ocupando o 33ᵒ posto no rank mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O país possui um número imenso de startups. Integrante da União Europeia e da OTAN, a Estônia surpreende o mundo com seu projeto de Governo Eletrônico (e-Government). Na cultura da administração pública está enraizada a política da inovação digital e até as reuniões de governo são feitas online (o Skype é da Estônia). Documentos como registros civis, registros imobiliários, e muitos outros certificados oficiais passaram a ser feitos através da Internet, sem cópia no papel. A revolução tecnológica tem produzido soluções numerosas, profundas e continua em marcha.
Desde de 2005, o voto online (iVoting) passou a ser uma opção alternativa ao voto presencial, com registro em papel. O governo quer incentivar a participação dos eleitores habilitados. O iVoting foi muito utilizado por uma grande parte dos eleitores com mais de 55 anos nas últimas eleições. O povo estoniano acha o aplicativo apenas mais uma inovação, mais um aplicativo. O que surpreende, dizem os eles, é o espanto vem do exterior com esse fato. É a democracia crescendo com a tecnologia.
O próximo a adotar o modelo é a Suiça. O governo visa a introdução do e-voting em escala nacional, com os suíços do estrangeiro no papel de pioneiros. O processo será gradual e a segurança será preponderante. Mas não falta oposição, como sempre vai ter quem não queira inovar.O governo suíço já não tem mais dúvida: o balanço de dez anos de testes de voto pela internet nos estados, além de uma centena no plano federal, o convenceu que este é o meio certo para responder à expectativa do eleitorado em matéria de direitos populares.
E nós, Brasileiros, quando será que teremos a opção de um sistema de voto online? Um país onde o governo e os cidadãos de conectem de verdade? Além de ser mais fácil votar online, resolve problemas de trânsito, economiza de recursos, entre outros avanços. A digitalização das eleições e a presença cada vez maior da internet na vida do eleitorado mostra que o trabalho do marketing político digital tem papel fundamental para atrair e fidelizar esse eleitor conectado. É isso que esperamos!
Referências: