O número de “likes” não quer dizer que o candidato é o mais forte nas redes. “Loucos por números, os candidatos muitas vezes acabam até comprando likes; o que não muda nada”, diz. De acordo com ele, o engajamento do usuário – medido pela quantidade de vezes que o candidato é citado e pelo número de fãs – é o que faz diferença nesse tipo de interação. “Rede social é relacionamento. O candidato precisa interagir, se relacionar com o eleitor.”
Influência
Apesar da repercussão das redes sociais, segundo a doutora em Comunicação e Linguagem Lucina Viana, professora do curso de Tecnologia e Produção Multimídia da FAE Centro Universitário, a influência delas na formação de opinião do eleitor ainda não é grande. Tudo depende do grupo de amigos ao qual a pessoa está conectada. “Se for mais de direita, você vai ver mais posts de direita. Se você for mais de esquerda, você vai ver mais posts de esquerda”. “Isso porque a posição política também está entre os interesses comuns do seu grupo de amigos. Ou seja, a rede social só serve para fortalecer a opinião já formada.”
Será? Ou será a maneira que está sendo feita? Internet é preciso tempo.
